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Quando o colaborador prospera, a empresa cresce: o poder da educação financeira corporativa

A cena do ambiente de trabalho moderno já deixou claro: colaboradores equilibrados financeiramente tendem a ser mais produtivos, engajados e colaborativos

A cena do ambiente de trabalho moderno já deixou claro: colaboradores equilibrados financeiramente tendem a ser mais produtivos, engajados e colaborativos. É por isso que a educação financeira vem conquistando espaço como estratégia de gestão de pessoas e de negócios, deixando de ser um tema apenas individual para se tornar pauta de cultura organizacional.

De acordo com o educador financeiro Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira (ABEFIN), referência no tema, programas voltados à educação financeira dentro das empresas não devem se limitar a cálculos, planilhas ou conceitos técnicos.

“O ponto central é transformar comportamentos e hábitos. Quando o colaborador aprende a se relacionar melhor com seus recursos, ele também se conecta de forma diferente com seu trabalho e com a missão da empresa”, afirma.

Muito além do bolso: um aprendizado para a vida

O modelo defendido por Domingos se apoia no equilíbrio entre Ser, Fazer, Ter e Manter – uma metodologia que integra vida pessoal e profissional. Entre os aprendizados, estão a compreensão de que:o trabalho é uma forma de empreender, na qual se vende tempo e esforço para gerar renda;o dinheiro é um meio, e não um fim em si;o aprendizado financeiro reverbera para além do colaborador, alcançando sua família e até a educação dos filhos;o equilíbrio financeiro dá espaço para a realização de sonhos e a construção de um propósito de vida;a sustentabilidade financeira é a base para conquistar independência no futuro.

Reflexos dentro das organizações

Os ganhos corporativos são expressivos. Quando o colaborador encontra clareza em sua relação com o dinheiro, o impacto vai além da conta bancária. “Isso gera alinhamento, fortalece o engajamento e cria uma visão ampliada do negócio”, explica Domingos.

Entre os efeitos práticos observados, destacam-se:

-clima organizacional mais harmônico;
-aumento da produtividade e do engajamento;
-maior compreensão do crédito e da dívida saudável como ferramentas de crescimento;
-reforço da saúde mental, essencial ao desempenho;
-busca por resultados sustentáveis, em lucros e reservas;
-preparação para a aposentadoria com mais segurança.

Investimento em pessoas, retorno em negócios

Domingos enfatiza que implantar a educação financeira corporativa é investir no comportamento humano e, ao mesmo tempo, no crescimento sustentável das empresas. “Mais do que transmitir conhecimento técnico, trata-se de criar novos hábitos, ampliar a consciência e oferecer ferramentas que transformam a vida dos colaboradores e os resultados da organização”, destaca.

O especialista reforça ainda que o movimento representa inovação em gestão de pessoas e responsabilidade social. “Quando uma empresa investe no equilíbrio financeiro dos seus times, ela também fortalece sua própria sustentabilidade”, conclui.